Amanheceu chovendo em Colônia del Sacramento, como não dava para caminhar pela cidade até a hora de pegar o Buquebus, ficamos na porta do hotel olhando para os cachorros que estavam na rua, aqueles que gostam de correr atrás de roda. E, neste contexto: “roda vai, cachorro vêm”, o tempo não passava, até que apareceu um casal de São Paulo, que também estava viajando de moto. Ficamos na entrada do hotel conversando por cerca de meia hora, quando a chuva parou. Faltando uma hora para chegar na área de embarque, hora agendda, fomos todos conhecer um pouco mais da cidade e comer algo. Já em cima da hora, pegamos as motos e seguimos por duas quadras até a área de embarque. Entramos e paramos no estacionamento, depois, quando já estávamos prontos para entrar na fila da migração, fomos informados que, primeiro deveríamos deixar as motos na fila de embarque. Voltamos para o estacionamento, pegamos as motos, deixamos na fila e corremos para migração, que por sinal estava lotada. Depois de meia hora de fila, carimbo para cá, papel para lá, tocamos a correr para embarcar as motos. Nesta confusão acabamos entrando por último. Na fila não havia mais ninguém, só as duas motos largadas. Resumo: o lanchinho com o casal quase nos fez perder o embarque, foi entrar no Buquebus para que eles fechassem a comporta e partir. Ufa! Já na área de passageiros e devidamente acomodados no chão, pois não havia mais poltronas disponíveis, ficamos admirando aquela nave, que após uma hora, aportou em terras argentinas. Fomos direto para o hotel para aguardar nossas mulheres que iam chegar de avião, para embarcar conosco rumo à Tierra del Fuego.