Hoje acordamos um pouco mais tarde e seguimos rumo à Cusco, no caminho passamos por Moray, que é um sítio arqueológico localizado a 3400 metros de altura (uma espécie de laboratório agrícola de microclimas). Chegamos em Cusco em torno de 17h00. A cidade é enorme, com forte influência inca e espanhola, muitas ruínas foram preservadas e os espanhois construiram igrejas e outros recintos preservando somente 20% das ruínas incas e assim a cidade permanece até hoje. A cidade é lotada de turistas, de vendedores de “chullos” (gorros peruanos) e de souvenirs. Quando descobrem que você é brasileiro ou de qualquer outra língua latina eles são mais persistentes na tentativa de vender algo. A cidade também é lotada de carros desordenados que atrapalham um pouco a visão da cidade pois o trânsito é embaralhado e a maioria dos carros são antigos com motores desregulados, você não sabe se a dificuldade de respirar é devido à atitude ou devido à fumaça dos carros. Conclusão: como é Cusco? é muito bonita mas mais vazia deve ser encantadora. O trânsito dos locais que passamos no Peru é assim, confuso, difícil andar de moto, à pé é o melhor. As casas em Cusco são cinzas, todas antigas, vistas de cima dá uma sensação de harmonia. Jantamos na praça principal, plaza del Armas, praça onde está localizada “La Catedral de Cuzco”, local onde estão localizados também muitos restaurantes. Jantamos no Inca grill, comemos uma comida típica ouvindo uma música peruana ao vivo. Nos encontramos com a família (Fabio e Drí) que estão fazendo a viagem no sentido contrário, começaram em Cusco, onde a altitude é maior, para depois irem para Machupichu, não tiveram muito tempo para se aclimatarem, sentiram mais os efeitos da altitude. Depois demos uma volta na praça e fomos dormir. Hotel Tierra Viva, é uma rede de hoteis no Peru, muito bom, fizemos a reserva em janeiro, ainda bem, pois estava lotado!