Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
VIAGEM DE MOTO PARA O CHILE: 12º DIA - PASSEIO POR SANTIAGO
Caminhar por Santiago parece ser fácil, pois a cidade é limpa, plana, com uma bela arquitetura, mas estamos falando de uma metrópole, onde nesta época do ano é muito quente, com baixa umidade do ar, extremamente poluída, onde residem quase 6 milhões de pessoas. Depois de untar o corpo com protetor solar, saímos em busca de uma casa de câmbio, andamos poucas quadras até a rua Agustinas, existem várias por aqui. Onde fizemos a troca, Cambios Brollano, número 1066, tivemos uma surpresa, quem nos atendeu foram brasileiros. O primeiro lugar que visitamos foi o Cerro Santa Lucia, interessante “pero no mucho”. Em seguida, caminhando pelas ruas do bairro Lastarria, passamos na Heladería Emporio La Rosa, eleita como uma das melhores sorveterias do mundo. Protetor solar reposto, andamos cerca de 15 minutos até chegar ao pé do Cerro San Cristoban, segundo ponto mais alto de Santiago, sendo superado apenas pelo Cerro Renca. Podemos chegar ao topo de várias formas, caminhando, de carro, funicular, ou teleférico. Subimos de funicular e no trajeto já foi possível avistar parte da imensidão desta cidade. Desembarcamos em um grande mirante, mais ainda faltavam alguns degraus para alcançar o topo, onde está a imagem da Virgem Maria. Uns trezentos degraus a 35 graus depois, chegamos ao topo, a vista é espetacular. Na volta descemos de teleférico, de onde foi possível avistar a próxima atração do dia, o edifício Costanera Center, com 300 metros de altura e 64 andares, é o maior da América Latina. Ao chegar no edifício compramos o ticket, que dá direito a visitar o mirante, que fica no último andar. Entramos em um elevador grande, que subiu 63 andares, em menos de um minutos, é impressionante a velocidade. Ao descer do elevador já levamos um susto, pois agora o impressionante era a altura, foi difícil não sentir receio de se aproximar do vidro, mas o por do sol na cordilheira dos Andes, com o nascer da lua cheia, foi mais forte, e aos poucos, a vontade de admirar ocupou o lugar do medo. Foi possível observar toda a cidade, prédios que antes eram grandes, agora pareciam peças de Lego, carros ficaram do tamanho de um grão de arroz e pessoas viraram pequenos pontos, a altura nos leva a pensar o quanto foi a coragem dos trabalhadores que colaboram para este feito da engenharia. Na volta o elevador nos deixou no quinto andar, onde fica a praça de alimentação de um grande shopping, comemos e agora é descansar, amanhã têm 790 km pela frente.