Dia de ligar os motores, e partir para Santiago. Saímos com sol forte a temperatura agradável e o céu sem nenhuma nuvem. Seguimos pela avenida que costeia o Pacífico, passando pela cidade de Vinã del Mar e Valparaíso. No início da autopista 68, que leva direto a capital, paramos em um posto Petrobrás para abastecer as motos e desbastecer as bexigas, o que nos surpreende todas as vezes, é o cuidado e a limpeza dos banheiros nos postos, tanto aqui no Chile, como na Argentina, é raro encontrar um sujo. Em uma estrada perfeita, mas como imaginávamos bem movimentada, seguimos, e uma hora depois, já estávamos parados em um “agradável” congestionamento na cidade de Santigo. Entre carros e caminhões, com uma temperatura de 35 graus, ora em primeira marcha, ora em segunda, chegamos no hotel. Neste trecho pagamos dois pedágios, diferente do Brasil e Argentina, onde alguns cobram outros não, aqui no Chile moto paga todos. Depois de quase derreter no trânsito, tomamos um banho, lavamos as roupas que estavam praticamente molhadas de suor, e fomos gastar sola. Visitamos o Pátio Bela Vista, demos uma “turistada” por lá, e voltamos para hotel. Terminamos a noite na sacada do quarto, observando um fato curioso, ainda mais para nos brasileiros, um caminhão de água regando árvore, por árvore da rua, será que o clima aqui é seco? Para confirmar, as roupas que lavamos a três horas já estão completamente secas! Amanhã os motores vão ficar desligados, vamos gastar mais sola por aqui.