Acordamos e fomos passear pela cidade, o clima estava super agradável, trocamos uns dolares pela moeda chilena, e depois fomos de moto até o Osorno, a estradinha até o vulcão é bem sinuosa e estreita, ainda bem que decidimos ir ao Osorno neste dia. Lá em cima estava lotado de carro e van, poucas motos. Tem uma boa estrutura, tem até restaurante (no Vilarica só tinha um restaurante desativado, não sabemos porque). O vulcão Osorno é considerado um vulcão perfeito, pelo formato dele, tem neve permanente durante todo o ano, é um vulcão ativo mas a cratera dele fica totalmente coberta por um glaciar permanente. Vimos o teleférico mas não estava funcionando no primeiro trecho e, só percebemos que estava funcionando no segundo trecho depois de subir à pé até metade dele (1450 metros) ou, depois de ficar uma hora vendo a movimentação das caminhonetes que levavam as pessoas até a metade do caminho, para pegarem o teleférico e irem até o topo. Dizem que o teleférico funciona o ano todo mas não é bem assim, precisa ir lá e observar pois não tem nenhuma indicação. Se vai de moto, todo equipado, também é complicado, pois no teleférico não dá para levar nada, você fica preso somente por uma barra de aço, para quem tem medo de altura acho que não dá para encarar, só se a pessoa quiser perder o medo na força! Agora para quem não tem medo de altura, não pode perder, a vista lá de cima é linda, no topo dele ficamos a 1670 metros e há neve por todo o lado. Depois deste passeio na neve fomos para o passeio Saltos de Petrohué, ou cataratas de petrohué, é um passeio de cerca de uma hora e dá para ver as quedas d’água de cor turquesa esverdeada (cor típica dos locais que neva). Dica: fique esperto e cuide do tempo pois o passeio encerra às 17h00, apesar de neste mês escurecer bem mais tarde (isso acaba confundindo o cérebro, você acha que vai ter passeio até às 22h00 da noite, que foi o que aconteceu conosco, chegamos na hora que estava fechando). De novo a mesma dica: ir de roupa confortável pois é mais ou menos uma hora de passeio ao redor das quedas d’água (subida e descida). No finalzinho do dia, no caminho de volta à Puerto Varas, tomamos um chocolate quente para esquentar os ossos e admirar um pouco mais o Osorno pois avistá-lo é incansável, ele realmente parece um vulcão perfeito!