5º Dia - Várzea Grande -> Vilhena

Amanhece fervendo em Várzea Grande, 30 graus às 8:00hrs da manhã. Hoje o dia foi puxado, rodamos 741 km em baixo de sol forte com temperaturas variando de 37 a 40 graus, mas acho que a sensação térmica foi de 50 graus. Nestas condições tudo fica molhado, segunda pele, meia, luva, capacete… O suor que escorre para os olhos é o que mais me incomoda e não adianta abrir a viseira com intuito de refrescar o rosto, ao abrir entra um bafo tão quente que sentimos os olhos literalmente cozinharem. O que vimos por quase todo caminho são plantações de soja e pastos a perder de vista com muitos bois fritando o couro nesta fornalha, não sei se eles sentem, mas dá dó de ver. Vimos hoje o quanto é imprescindível a preservação das florestas. Enquanto andávamos por áreas desmatadas onde se avistava a linha do horizonte, a temperatura não abaixa, mas quando estamos andando em meio a floresta, a temperatura cai de 40 graus para incríveis 27 graus, 13 graus a menos. Isto é automático, entra na floresta, abaixa, sai ,imediatamente começa a subir. A estrada está em boas condições, fizemos várias paradas para hidratar. Beber água não estava mais aliviando, nos molhavamos por inteiro, segunda pele, balaclava, luva, bota, enfim tudo. A cena era engraçada, pegavamos a mangueira que os frentistas usam para lavar o para-brisa do caminhão e tomavamos um banho, todos riam sem parar. Saímos do posto ensopados e em 20 minutos estavamos completamente secos. Agora estamos em Vilhena, neste hotel a internet não vai nem com reza brava. Com isso não consegui postar neste dia. Comemos em um restaurante muito bom, lubrificamos a corrente e dormir. Inté