Hoje acordamos em Conquista D’Oeste, hotel Terra Brasil, são pequenos chalés e você deixa a moto ou carro na frente do chalé, bem gostoso, você sente que realmente está em Mato Grosso, aliás, antes de entrar em Rondônia, passamos por outro trecho da selva amazônica, com árvores mais robustas e cheias, impagável, perto de Comodoro! Entramos em Rondônia e é nítida a diferença das estradas, é onde começam os buracos…acreditem, em vários trechos haviam placas com o aviso: cuidado, acostamento com defeito. Não sei onde eles viram acostamento. Seguimos até chegar em Vilhena, primeira cidade de Rondônia. A partir de Vilhena, a BR 364 corta todas as cidades, dificultando o trajeto de quem está na estrada, porque o trânsito urbano cruza a estrada como se fosse uma via local. À 71 km após Vilhena comemos num restaurante de fogão a lenha, num posto abandonado, por indicação de um frentista, comida muito saborosa e caseira, descansamos um pouco e seguimos viagem. Em Pimenta Bueno abastecemos e comemos um bolo de chocolate e um quindim maravilhosos, hoje foi o dia da glicose! Chegamos em Cacoal e fomos visitar nosso amigo Amaral pois havíamos combinado com ele no dia anterior. Ele ficou feliz em nos ver e disse que se arrependeu de ter continuado a viajar de noite, ele quase atropelou ou foi atropelado por um bêbado que estava no meio da pista, a uns 100 km antes de Vilhena. Também contou que ficou sem combustível a 10 km de Cacoal e foi salvo por um casal (numa GS 650) e um senhor (numa XT660) que também estão indo para Machupichu e que tinham um galão de gasolina. Nestas, Amaral nos perguntou: “que tanto este povo vai fazer neste tal de Machupichu?” rsrsr. Tomamos um café com requeijão em pedaço e fomos para o hotel. Muito bom o reencontro!