Acordamos em Rio Branco, animados para chegar em Puerto Maldonado, pegamos a estrada que disseram que era um espetáculo mas, não verdade não era tão espetáculo, pois tinha uns buracos, mas nada perto do que já tínhamos passado em Rondônia. Foram uns 300 km no Brasil, a estrada só tinha alguns postos, nenhuma cidade. Chegamos enfim na alfândega Brasil – Peru, bem tranquilo, preenchemos um documento e caminhamos rumo à fronteira, na aduana peruana, foi aí que encontramos um motociclista brasileiro, de Luziânia – Goiás, que estava vindo do Peru com notícias terríveis, a estrada interoceânica tinha sofrido desmoronamentos desde o dia 31 de dezembro e até a data de hoje a mesma não tinha sido limpa, ele estava desaconselhando os brasileiros a entrar no Peru mas, não podíamos desistir facilmente, já que já tínhamos rodado cerca de 4000 km com este objetivo. Passamos pela aduana (burocracia parecida com a nossa, perde-se uma hora aproximadamente e ninguém sabe informar nada) e assim caminhamos até Puerto Maldonado, estrada ótima, realmente um tapete! O único problema é que precisa tomar cuidado com os animais na pista (cabra, cachorro, vaca e etc) e também com os motociclistas peruanos (que andam sem capacete, a uma velocidade bem baixa). Enfim, chegamos na cidade, hotel Wasaí, às margens do Rio Madre de Dios, lindo. Comemos uma pizza peruana com abacaxi (salgada!) e descansamos para receber um novo dia e torcer por boas novas.